Encontro reuniu cinco postulantes ao cargo de administrador da segunda maior capital do país Pré-candidatos à prefeitura do Rio, Eduardo Paes (PSD), Rodrigo Amorim (União Brasil), Marcelo Queiroz (PP), Tarcísio Motta (PSOL) e Alexandre Ramagem (PL)
Montagem/Alexandre Brum/Band
O primeiro debate nas eleições de 2024 para a prefeitura do Rio de Janeiro foi realizado nesta quinta-feira (8), pela Band, entre os pré-candidatos Alexandre Ramagem (PL), Eduardo Paes (PSD), Marcelo Queiroz (PP), Rodrigo Amorim (União Brasil) e Tarcísio Motta (PSOL).
A sabatina, que começou às 22h30 e teve 1h30 de duração, elegeu como critério para escolha dos cinco concorrentes ao cargo que o partido, coligação ou federação tenha ao menos cinco parlamentares no Congresso Nacional, como determina a legislação eleitoral.
A equipe do Fato ou Fake checou as principais declarações dos pré-candidatos.
Leia: Alexandre Ramagem (PL) "Quem quer pegar um ônibus ou um trem precisa pagar diferentes modais.
O BRT, o Bilhete Único do Eduardo Paes não se comunica com metrô, barca, trem e nem com ônibus interestaduais." selo não é bem assim g1 #NÃOÉBEMASSIM.
Veja por quê: Veja por quê: Os quatro corredores do BRT (TransOeste, TransCarioca, TransOlímpica e TransBrasil) possuem algum tipo de integração com os serviços de trens e metrô. Na Transoeste, é possível fazer integração com o metrô a partir das estações Jardim Oceânico e Vicente de Carvalho.
Já na Transcarioca, a integração só pode ser feita na estação do metrô Vicente de Carvalho.
Na Transolímpica, é possível fazer integração com a estação do metrô Jardim Oceânico e com a estação de trem Deodoro. A Transbrasil, mais recente trecho inaugurado, conta com apenas uma integração, com a estação de trem Deodoro e com o VLT no Terminal Gentileza, que pode levar o passageiro até a rede de metrô.
Para fazer a integração Metrô + BRT, o custo para o passageiro é de R$ 9,05. No entanto, os modais do sistema de transporte municipal não têm integração com o serviço de barcas e nem com os ônibus interestaduais. “A vacina, quando foi estabelecida no mundo, na Inglaterra, pela primeira vez, um mês depois já estava sendo aplicada aqui no Brasil.
[...].
Nesse momento também, o governo Bolsonaro trabalhou não apenas com a parte médica, toda a parte econômica se voltou para a pandemia.” selo não é bem assim g1 #NÃOÉBEMASSIM.
Veja por quê: Apesar de o governo federal ter começado a vacinação cerca de um mês após a primeira dose no Reino Unido, em 17 de janeiro de 2021, o ex-presidente Jair Bolsonaro não se mostrou a favor de agilizar o processo de compra de vacinas, como sugere Alexandre Ramagem, ao responder os questionamentos de Tarcísio Motta. Em 17 de dezembro de 2020, Bolsonaro afirmou que não iria tomar vacina e que, se a pessoa tomar e "virar jacaré", "o problema é dela", ao falar sobre cláusula em contrato com a Pfizer.
Dois dias depois, quando o país somava mais de 180 mil mortes por Covid, Bolsonaro alegou que a "pressa da vacina não se justifica" e que a pandemia estava chegando ao fim.
Em 26 de dezembro do mesmo ano, o ex-presidente afirmou não dar “bola” para o fato de outros países já terem começado o processo de vacinação. Até então, Reino Unido, EUA, Chile, Canadá, México e Costa Rica, entre outros países, já haviam iniciado o processo de vacinação. Em 22 de janeiro, quando a Anvisa já havia aprovado a eficácia e segurança da vacina e a primeira brasileira já havia sido vacinada, Bolsonaro negou que o resultado tivesse respaldo científico. Além disso, na CPI da Covid-19, o então diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, afirmou que o Brasil poderia ter sido o primeiro país do mundo a iniciar a vacinação, alegando que as manifestações de Jair Bolsonaro contra a vacinação deixaram as negociações “em suspenso” e acabaram atrasando o início da aplicação de doses.
As conclusões da CPI levaram à protocolização de um pedido de impeachment do então presidente pelo jurista Miguel Reale Júnior, que acabou não se concretizando.
O relatório final também indiciou por crimes 65 pessoas, incluindo Bolsonaro e o ex-ministro da saúde Eduardo Pazuello. "A empresa que construiu a ciclovia voltou a contratar com a prefeitura.
Pegou a obra da estação Leopoldina para ganhar R$ 136 milhões.” selo não é bem assim g1 #NÃOÉBEMASSIM.
Veja por quê: As empresas contratadas para realizar a construção da ciclovia Tim Maia foram Contemat e Concrejato, em forma de um consórcio.
A Concrejato voltou a ser contemplada com uma obra para o governo municipal, a da Estação Barão de Mauá, conhecida também como Estação Leopoldina, na Avenida Francisco Bicalho, na região central do Rio. No entanto, o valor citado por Ramagem, de R$ 136 milhões, é quase o dobro do que consta no Diário Oficial do município, uma vez que a despesa autorizada para a obra foi de R$ 72,3 milhões. "O Ideb do Rio de Janeiro é o pior Ideb do Sudeste entre as capitais." selo não é bem assim g1 #NÃOÉBEMASSIM.
Veja por quê: A afirmação é verdadeira em relação ao Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) nos anos iniciais do Ensino Fundamental.
Nesse recorte, os dados do IBGE de 2021 mostram que a capital fluminense está na posição 2647 no ranking nacional, atrás de Belo Horizonte (1792), São Paulo (2012) e Vitória (2242). Já nos anos finais do Ensino Fundamental, o Ideb da capital fluminense fica em terceiro na comparação entre as quatro cidades.
Na ordem, aparecem Belo Horizonte, na 628ª posição, São Paulo, na 746ª colocação, o Rio de Janeiro, na 874ª colocação, e Vitória, na posição 1407. "As empresas de ônibus têm contrato de concessão com a prefeitura, mas não informam quanto recebem, a parte financeira e nem operacional.
A prefeitura não tem conhecimento das operações e ainda paga subsídios a elas, do que elas declaram." selo não é bem assim g1 #NÃOÉBEMASSIM: Veja por quê: A Prefeitura do Rio tem um portal de transparência sobre a operação dos transportes municipais.
Na plataforma, é possível ter acesso à situação das estações do BRT, dados de operação dos ônibus regulares, informações de passageiros transportados e gratuidades e dados financeiros dos consórcios. Desde maio de 2022, o subsídio pago pela prefeitura às empresas de ônibus é baseado na quilometragem rodada.
A decisão foi tomada após acordo entre o município e os empresários. Além disso, um decreto de julho de 2023 determina o cancelamento da contribuição municipal em caso de veículos flagrados em mau estado de conservação. Eduardo Paes (PSD) "Pela primeira vez, em quase cinco anos, o Rio deixou de ser lanterninha na geração de empregos.
Nesse período desde 2021, a cidade teve 300 mil empregos criados." selo não é bem assim arte #NÃOÉBEMASSIM.
Veja por quê: A cidade do Rio teve um saldo de 302.068 empregos formais abertos do início de 2021 até junho de 2024.
Os números são do Novo Caged do Governo Federal, plataforma de estatísticas sobre empregos formais no país.
No entanto, não é possível fazer uma comparação com outras cidades (que definiria o Rio como "lanterninha") por conta do extenso número de municípios do país e, principalmente, da diferença populacional entre elas.
Questionada sobre a disponibilidade desses números, a assessoria da Prefeitura não apresentou o dado comparativo de que o município deixou a "lanterna" das estatísticas. “Com o Super Centro Carioca de Saúde, nós diminuímos à metade a fila, o tempo de espera na fila do Sisreg.” selo fato g1 A declaração é #FATO.
Veja por quê: O Sisreg é o sistema que estrutura e organiza a fila de agendamentos da Saúde.
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, houve redução da fila em 40%, e o tempo médio de espera, que se encontrava em 160 dias em 2020, alcançou 77 dias em maio de 2023. Entre 2021 e 2022, houve um aumento de 1.176.098 procedimentos no Sisreg, o que representa um aumento de 35%.
Em 2024, o tempo médio de espera por agendamentos se manteve estável em 75 dias. "Já temos 200 [GETs] na cidade, 100 mil alunos atendidos por esses Ginásios Educacionais Tecnológicos." selo fato g1 A declaração é #FATO.
Veja por quê: Os Ginásios Educacionais Tecnológicos (GETs) são escolas que funcionam em horário integral, das 7h30 às 14h30 e utiliza como base a metodologia Steam, que foca em ciência, tecnologia, engenharia, artes e matemática.
O modelo usa a tecnologia como aliada da aprendizagem e incentiva os estudantes a serem mais participativos nas aulas. A unidade de número 200 foi inaugurada pela prefeitura no fim do mês de junho, quando o programa chegou a 100 mil alunos atendidos. Marcelo Queiroz (PP) “Eu fui Secretário de Administração, fui seu Secretário de Administração.
Tive um bom trabalho contigo, mas eu acho que o que me fez, obviamente, estar aqui hoje, é porque você tem mais de 30 secretarias, e extinguiu a Secretaria de Administração.” selo fake g1 A declaração é #FAKE: Veja por quê: O pré-candidato Marcelo Queiroz, que foi Secretário de Administração entre janeiro de 2015 e dezembro de 2016, durante o segundo mandato de Eduardo Paes, na Prefeitura do Rio, alegou que o atual prefeito teria sido responsável pela extinção da Secretaria de Administração.
Durante o debate, Paes rebateu a afirmação de Queiroz, dizendo que a secretaria chegou ao fim no governo do ex-prefeito Marcelo Crivella. De acordo com publicações do Diário Oficial, a Secretaria Municipal de Administração foi extinta por Crivella.
A pasta deixa de constar na lista da Prefeitura no Diário publicado em 3 de janeiro de 2017, data que deu início ao mandato do ex-prefeito. Queiroz, no entanto, diz que a prefeitura “tem mais de 30 secretarias” atualmente, sendo que o site da administração municipal registra a existência de 29 secretarias. “Foram R$ 2 bilhões gastos do BRT.
Hoje, R$ 5 bilhões de empréstimos contraídos pela Prefeitura do Rio neste último ano.
R$ 5 bilhões ganhos com a CEDAE, com a transação da CEDAE via Estado.” selo não é bem assim arte #NÃOÉBEMASSIM.
Veja por quê: De acordo com informações fornecidas pelo Governo Federal, em uma parceria com a Prefeitura do Rio de Janeiro, foi disponibilizado um total de R$ 2,6 bilhões para melhorias no sistema BRT.
Os empréstimos foram realizados por meio de operações de crédito com o Banco do Brasil, no valor de R$ 1,2 bilhão, e com a Caixa Econômica Federal, de R$ 645 milhões. Queiroz ainda afirma que a Prefeitura acumula R$ 5 bilhões em empréstimos no último ano.
No entanto, conforme os Decretos emitidos pela Câmara Municipal do Rio de Janeiro, foram autorizados dois empréstimos nos valores de R$ 950 milhões e R$ 702 milhões, nos últimos meses.
As quantias totalizam cerca de R$ 1,8 bilhão. Um acordo firmado em março de 2021 entre o governador Cláudio Castro e o prefeito Eduardo Paes vai garantir aos cofres da prefeitura da capital cerca de R$ 5,5 bilhões pela concessão da Cedae.
A receita extra direcionada à Prefeitura vem das comissões que o Estado teria sobre o valor mínimo de outorga dos lotes e sobre o ágio em jogo no leilão, realizado em abril de 2021. “Hoje temos déficit de 312 mil moradias no Rio de Janeiro.” selo fake g1...