Candidato pelo PSD, o atual prefeito do Rio tenta a reeleição.
Eduardo Paes é entrevistado no Central das Eleições Reprodução/TV Globo A Central das Eleições, da GloboNews, entrevistou nesta quarta-feira (28) o prefeito do Rio de Janeiro e candidato à reeleição, Eduardo Paes (PSD). A GloboNews convidou os candidatos que tiveram pelo menos 5% de intenções de voto e que ficaram entre os cinco primeiros colocados na última pesquisa Datafolha, divulgada na quinta passada (22).
A ordem das entrevistas foi definida em um sorteio realizado na presença dos representantes dos partidos. O primeiro a ser entrevistado foi o candidato do PSOL, Tarcísio Motta, na segunda (26).
Ele defendeu fazer uma transição para acabar com OSs na Saúde do Rio.
Confira aqui o que é #FATO ou #FAKE na entrevista dele. No dia seguinte, foi a vez do candidato do PL, Alexandre Ramagem.
Na entrevista, ele prometeu usar a Guarda armada para recuperar territórios do crime e disse que desvendou a "caixa preta da Abin".
Veja aqui o que é #FATO ou #FAKE na entrevista de Ramagem. Na sua sabatina, Paes afirmou que prometer que prefeito resolverá a segurança do Rio é 'estelionato eleitoral', admitiu que errou com Brazão e defendeu Lucinha. A equipe do Fato ou Fake checou as principais declarações de Eduardo Paes.
Leia a seguir: “O Rio sempre foi a capital brasileira que teve o menor índice de desemprego historicamente.
No meu governo era assim, e naqueles que me antecederam, Cesar Maia, Conde, Marcelo Alencar, também era assim, era uma lógica.
Quando entra o governo do meu antecessor, nós passamos a ser a última colocada nesse índice.” arte #NÃOÉBEMASSIM.
Veja por quê: De acordo com a Pnad Contínua, do IBGE, o Rio de Janeiro foi uma das capitais com os menores percentuais de desemprego durante o segundo mandato de Paes, entre 2013 e 2016.
Em quatro ocasiões, a cidade carioca chegou a ser a capital com o menor índice de desemprego.
Isso ocorreu no primeiro trimestre de 2016, quando foram registrados 4,4% de desempregados no Rio, no segundo, terceiro e quarto trimestres de 2015 – na ordem, 2,5%, 3,1% e 2,5%.
Quando o ex-prefeito Marcelo Crivella (Republicanos) sucede Paes, a partir de 2017, há uma piora nas taxas de desemprego.
No entanto, diferentemente do que afirma o candidato, o Rio não passa a ser a última colocada no rol das capitais com menor percentual de desempregados.
Ao longo dos quatro anos em que Crivella comandou a prefeitura carioca, a taxa variou entre 7,1% e 8,5% – ficando entre a 21ª e a 12ª capital com o maior índice de desemprego.
Atualmente, apesar do percentual ter diminuído, chegando a 5,5%, o Rio é a 8ª capital com o maior índice de desemprego do país. Antes da Pnad Contínua, o desemprego era medido pela Pesquisa Mensal de Emprego (PME).
O indicador, porém, não calculava a taxa por capitais, e sim por seis regiões metropolitanas: Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador, Recife, Belo Horizonte e Porto Alegre.
Por essa diferença entre os indicadores, não é possível compará-los. De 2003 a 2007, durante a gestão de Cesar Maia, o Rio era a região metropolitana com o menor índice de desemprego, segundo a PME.
A partir de 2008 até 2011, ele foi ultrapassado por Porto Alegre e passou a ocupar a segunda posição deste rol.
Em 2003, início da série histórica do indicador, o Rio também estava nessa mesma colocação. Procurada, a assessoria respondeu que Paes baseou sua afirmação no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), que registra admissões e demissões no mercado formal de trabalho.
O indicador, no entanto, não mede o número total de desempregados.
Em nota, a assessoria disse que o Rio voltou, em 2021, na terceira gestão de Paes, a ser a segunda capital que mais gera empregos formais do país, atrás de São Paulo, segundo dados do CAGED.
No período 2021-2024 (até o 1º semestre de 2024), o Rio gerou 302,1 mil novos empregos formais, sendo a segunda capital que mais criou postos formais de trabalho nesse período, atrás de São Paulo. No quadriênio anterior (2017-2020), na gestão de Crivella, o Rio foi a capital que mais perdeu empregos formais do país (-167,4 mil).
A assessoria afirma ainda que, como o ano de 2020 foi o primeiro da pandemia, algo que impactou o mundo inteiro, se excluir esse ano, e analisar somente o triênio 2017-2019, o Rio também foi a capital brasileira que mais perdeu empregos formais do país (-59,6 mil). “Eu como prefeito já fiz 300 escolas na cidade do Rio de Janeiro.
O Brizola ficou conhecido pelos Cieps.
Ele fez 500 Cieps no estado.
Na cidade do Rio de Janeiro, foram 200, 200 e alguma coisa.
Então, eu fiz mais escolas na cidade do Rio de Janeiro do que o Brizola fez Ciep.” g1 A declaração é #FATO.
Veja por quê: O prefeito Eduardo Paes foi eleito para a prefeitura em 2008.
Reeleito em 2012, permaneceu até 2016 e voltou em 2020.
A partir de 2009, a prefeitura iniciou uma série de inaugurações e construções.
Nestes três mandatos, o prefeito inaugurou 300 escolas em diferentes pontos da cidade.
O projeto teve início no primeiro mandato com a então secretária de Educação, Cláudia Costin.
“Quando se descobriu que ele [Chiquinho Brazão] era o mandante do assassinato [da vereadora Marielle Franco], ele [Alexandre Ramagem] votou a favor do relaxamento da prisão dele.” g1 A declaração é #FATO.
Veja por quê: No dia 10 de abril, a Câmara dos Deputados aprovou, por 277 votos a 129, um parecer da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) favorável à manutenção da prisão do deputado Chiquinho Brazão, acusado de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL), em março de 2018.
Segundo a Câmara, um dos votos contrários foi do deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), hoje adversário de Paes na disputa pela Prefeitura do Rio.
"Hoje temos 32 cozinhas comunitárias funcionando, além dos restaurantes populares que nós já tínhamos [em relação às ações de combate à fome na capital]." g1 A declaração é #FATO.
Veja por quê: As cozinhas comunitárias no Rio fazem parte do programa Prato Feito Carioca.
Em dois anos de atuação, foram servidas 3,5 milhões de refeições.
Com as inaugurações deste ano, a prefeitura já conta com 32 cozinhas comunitárias ao redor da cidade.
O público-alvo do programa são pessoas em situação de vulnerabilidade social cadastrados no CadÚnico do governo federal.
O mapeamento e cadastramento dos beneficiários é feito com apoio dos Centro de Referência de Assistência Social (CRAS). “Em 2015 e 2016, o PIB caiu 7 pontos e meio [no Brasil].” g1 A declaração é #FATO.
Veja por quê: Dados divulgados pelo IBGE mostram que o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro fechou 2015 com queda de 3,8%, e em 2016, 3,6% - portanto, a retração acumulada foi de 7,2% em dois anos.
Segundo o órgão, essa foi a pior recessão da história do país.
Uma sequência de dois anos de baixa só havia sido registrada em 1930 e 1931, quando as quedas foram de 2,1% e 3,3%, somando 5,4% de acumulado.
“A lei brasileira prevê a internação involuntária, mas ela tem que observar uma série de pré-requisitos: condições da pessoa, quesitos voltados à área da saúde; acompanhamento da Defensoria e do Ministério Público.” g1 A declaração é #FATO.
Veja por quê: A internação involuntária de dependentes químicos é prevista na Lei 13.840, de 2019, conhecida como Nova Lei de Drogas.
O texto coloca que a medida só pode ser adotada “a pedido de familiar ou do responsável legal” ou “de servidor público da área de saúde, da assistência social”, por exemplo.
A internação deve ser indicada “depois da avaliação sobre o tipo de droga utilizada, o padrão de uso e na hipótese comprovada da impossibilidade de utilização de outras alternativas terapêuticas”.
Outro trecho afirma que internações e altas deverão ser informadas, em até 72 horas, “ao Ministério Público, à Defensoria Pública e a outros órgãos de fiscalização”. Apesar disso, um dos entraves apontados por especialistas para a implantação de uma medida em larga escala é uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que proíbe a remoção e o transporte compulsório de pessoas em situação de rua em todo o país - não apenas para interná-las, mas também para levá-las para abrigos, por exemplo. Em novembro de 2023, quando anunciou que a Prefeitura do Rio prepararia uma proposta de internação “compulsória” - essa prevista na Lei 10.216, de 2001, para pessoas com transtornos mentais, após determinação da Justiça -, Eduardo Paes afirmou que a medida respeitaria a lei e que não deixaria o Rio “se transformar num Centro de São Paulo”, em referência à cracolândia, na capital paulista. “Eu peguei a prefeitura quebrada.
O Crivella deixou 3 folhas de salário atrasadas.
Eu passei dois anos pra colocar as contas no azul.
Por isso que eu não consegui terminar a Transbrasil no final de 22.
Era uma situação muito difícil.
R$ 6 bilhões de dívidas não pagas”.
selo não é bem assim arte #NÃOÉBEMASSIM.
Veja por quê: Numa entrevista coletiva em 2 de janeiro de 2021, primeiro dia útil deste seu terceiro mandato, o prefeito Eduardo Paes disse que seu antecessor, Marcelo Crivella, tinha deixado duas folhas de pagamento dos servidores municipais descobertas: a de dezembro de 2020, e o 13º salário. Em julho do mesmo ano, ao apresentar o Plano Estratégico da cidade até 2024, o então secretário municipal de Fazenda, Pedro Paulo Teixeira, destacou que a atual gestão recebeu a prefeitura com R$ 11,9 milhões em recursos em caixa e com um déficit de R$ 6 bilhões, que incluiria o pagamento de duas folhas de pagamento: o salário de dezembro e o 13º dos servidores. Procurada pela reportagem, a assessoria de Paes reconheceu que, quando Eduardo Paes assumiu o novo mandato em janeiro de 2021, ele "teve que arcar com o custo de duas folhas extras" - e não três. Por sua vez, Crivella, após ser indagado pela reportagem, respondeu que "foi um período difícil para todos".
"Eu peguei a prefeitura na pior crise econômica do Brasil depois da crise do café em 1928.
Arrecadação comparada ao período anterior caiu cerca de R$ 6 bilhões e tive que pagar R$ 5 bilhões de dívidas da olimpíada.
Além disso tivemos a Covid." Sobre as folhas de pagamento atrasadas, Crivella respondeu que "não foram 3 folhas atrasadas.
Foi metade do 13º". "A gente cuida muito da ordem pública.
A gente enfrenta o mercado imobiliário da milícia.
O delegado Breno Carnevale, meu secretário de Ordem Pública...
todo dia se você ligar no Bom Dia Rio vai ver uma operação da prefeitura.
Já demos R$ 1 bilhão de prejuízo, numa parceria com o Ministério Público estadual". g1 A declaração é #FATO.
Veja por quê: Em outubro de 2021, o Ministério Público do Rio criou a Força-Tarefa de Combate à Ocupação Irregular do Solo do Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado para atuar em conjunto com a prefeitura em operações de demolição de imóveis construídos irregularmente em áreas dominadas por organizações criminosas n...