Levantamento feito pelo jornal 'The New York Times' indica democrata com leve vantagem numérica.
Dados indicam corrida eleitoral acirrada nos estados-chave.
Democrata Kamala Harris e republicano Donald Trump. Reuters A um mês da eleição presidencial nos Estados Unidos, que está marcada para o dia 5 de novembro, as pesquisas indicam que a disputa continua acirrada entre a democrata Kamala Harris e o republicano Donald Trump. ✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp Segundo o jornal "The New York Times", a média das pesquisas eleitorais nacionais apontam para uma leve vantagem numérica de Kamala Harris.
Ela tem 49% das intenções de voto, enquanto Trump tem 47%. Na comparação com 5 de setembro, Trump ganhou um ponto percentual, enquanto Kamala permaneceu no mesmo patamar.
Veja a evolução no gráfico abaixo. Mesmo com as eleições marcadas para 5 de novembro, eleitores de 30 estados já podem enviar antecipadamente o voto pelo correio. Diante de todo esse cenário, as equipes também estão intensificando as campanhas para conquistar os eleitores indecisos ou motivá-los a ir às urnas.
O voto nos Estados Unidos não é obrigatório. Neste sábado, Donald Trump fará um comício em Butler, na Pensilvânia.
O evento será realizado no mesmo local em que o republicano foi alvo de uma tentativa de assassinato em julho.
O bilionário Elon Musk também deve participar do ato. Já Kamala Harris, até a última atualização desta reportagem, não havia divulgado agenda de campanha.
Na sexta-feira, ela fez um evento no Michigan — um dos estados decisivos na disputa presidencial. Estados-chave Alunos observam urna instalada em colégio de Nova York.
Estudantes retornaram às aulas na segunda, uma semana após a cidade ter sido atingida pela supertempestade Sandy. John Moore / AFP Embora Kamala lidere as pesquisas nacionais, as eleições nos Estados Unidos são definidas pelo Colégio Eleitoral.
Nesse sistema, cada estado norte-americano tem um peso diferente e pode ser decisivo. Em tese, vence as eleições quem tiver 270 dos 538 delegados que compõem o Colégio Eleitoral.
A Califórnia, por exemplo, tem 54 delegados.
Já o Texas, tem 40.
O candidato que for o mais votado em um estado leva todos os delegados da área, mesmo que vença por apenas um voto. Em 2016, Hillary Clinton foi a candidata mais votada nas eleições, mas foi derrotada por Donald Trump na soma do Colégio Eleitoral.
Por isso, o resultado favorável a Kamala nas pesquisas nacionais nem sempre pode significar que ela tem vantagem para ganhar o pleito deste ano. Para isso, é preciso olhar para mais um fator: os estados-chave.
Esses estados também são conhecidos como "swing states" ou "estados pêndulo".
Tradicionalmente, grande parte dos estados norte-americanos já possuem uma preferência clara entre democratas ou republicanos.
Mas isso é diferente nos "swing states", onde a disputa quase sempre é indefinida.
Para as eleições deste ano, segundo o "The New York Times", provavelmente Kamala Harris iniciará a apuração dos votos com 226 delegados garantidos, enquanto Trump teria 219.
Neste contexto, sete estados aparecem com a votação indefinida.
A média das pesquisas apontam que Kamala tem vantagem numérica em quatro, o que garantiria a ela os delegados suficientes para ser eleita.
No entanto, uma virada de Trump em apenas um desses estados, com a exceção de Nevada, seria o necessário para ele derrotar a democrata.
Confira no gráfico a seguir. VÍDEOS: mais assistidos do g1