Ministro da Casa Civil disse ao blog que governo Lula não adotará medidas heterodoxas, mas deve propor ao presidente aumento de produtividade e menor intermediação financeira.
Rui Costa, ministro-chefe da Casa Civil, ao lado do Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), participa da cerimônia de assinatura do contrato de concessão da BR-381/MG, no Palácio do Planalto, em BrasÃlia (DF), em 22 de janeiro de 2025. Fátima Meira/Enquadrar/Estadão Conteúdo Ministro da Casa Civil, Rui Costa afirmou ao blog que o governo Lula 3 descarta a criação de uma rede popular de alimentos como forma de diminuir o preço da comida, em alta desde a posse de Lula (PT).
"O governo não vai criar rede popular de alimentos, nem congelar preços, nem criar subsÃdios", disse o ministro, que negou que negou qualquer "medida heterodoxa" para abaixar o preço dos alimentos.
Na quarta-feira (22), Rui Costa afirmou que o governo estudava uma série de "intervenções", mas depois acabou desmentido pelo próprio ministério que comanda.
Segundo a pasta, o termo foi usado de forma equivocada e o correto seria "medidas". Ministro: 'Xepa' pode ser usada para baratear alimentos A inflação de 2024 estourou o teto da meta e fechou o ano em 4,83% -- o limite era de 4,5%.
Entre os fatores da alta está o preço dos alimentos, que puxou os indicadores no perÃodo.
Um exemplo é o café, que ficou aproximadamente 40% mais caro no ano passado. Após Rui Costa falar em intervenção nos alimentos, Casa Civil nega e cita 'medidas' Proposta para Lula nesta sexta-feira Ao blog, o ministro afirmou que se reuniu nesta manhã com o ministro da Fazenda (Fernando Haddad), Agricultura (Carlos Fávaro) e Desenvolvimento Agrário (Paulo Teixeira) e irá propor uma série de medidas ao presidente Lula na manhã desta sexta-feira (24). Entre as ações, devem ser sugeridas a Lula: Tentativa de aumentar a produtividade de alimentos da cesta básica; Diminuir a concentração no sistema de abates (produção de carne); Diminuir valor de intermediação financeira pago pelos supermercados nos casos de quem usa cartão alimentação. Supermercados propuseram no final do ano passado, em reunião no Palácio do Planalto, mudar a validade de alguns produtos, mas Rui Costa disse que isso nem foi levado em consideração.