Eduardo Rodrigues, produtor musical, estava gravando um clipe de rap em uma das casas do condomínio quando tudo aconteceu.
Ele conta que viu um homem com vida próximo aos destroços do avião.
Especialista diz que é impossível testemunha ter visto passageiro vivo após queda de avião em Vinhedo Em Vinhedo, o Profissão Repórter conversou com testemunhas do acidente com o avião que caiu em um condomínio.
Eduardo Rodrigues, produtor musical, estava gravando um clipe de rap no local quando tudo aconteceu.
Ele conta que viu um homem com vida próximo aos destroços do avião: “Pulei o muro para olhar.
Tinha ainda o rapaz pedindo socorro para mim.
Ele estava no avião.
Deve ter falecido.
Eu fiquei em choque, comecei a fazer maior escândalo”, conta Eduardo.
Contudo, o piloto e mecânico de avião Lito Souza afirma que, em situações como essa, a sobrevivência, mesmo por instantes, é altamente improvável: “Acredito que não.
Ainda que não tivesse havido fogo, o impacto no solo é tão grande que, com a inércia, ele causaria falhas dos órgãos internos, o que leva à morte”, explica Lito.
Profissão Repórter mostra como foram os primeiros momentos após a queda do avião em Vinhedo Retirada do gelo das asas Uma das hipóteses para o acidente é que os mecanismos de degelo do avião não tenham funcionado.
Lito, especialista em aviação com experiência na área de mecânica de aeronaves, explica o que acontece quando gelo se forma nas asas de uma aeronave. “Quando o gelo começa a se formar, na parte da frente da asa, duas coisas acontecem: primeiro, aquele peso que o avião tinha, a gravidade aumenta, porque ele tem mais massa agora em cima dele.
Segundo ponto, essa camada de gelo faz com que o ar comece a turbilhonar.
Então, na prática, é como se você estivesse dirigindo um carro que pesa 500 kg e você botasse +200 kg em cima.
Sem pisar no acelerador, a velocidade vai reduzir”, ressalta Lito.
Veja a íntegra do programa abaixo: Edição de 13/08/2024 Confira as últimas reportagens do Profissão Repórter: