O Profissão Repórter desta terça-feira (4) conheceu as trabalhadoras que ganham a vida sendo motoqueira na capital britânica.
Motogirls em Londres: brasileiras montam rede de entregadoras e compartilham experiências O Profissão Repórter desta terça-feira (4) conheceu brasileiras que prestam serviço de entrega em Londres.
Uma delas é Natasha Mendes, que compartilha diariamente para mais de 20 mil pessoas na internet como é a vida sendo motogirl na capital britânica.
"Gosto de fazer vídeo e de trabalhar com delivery.
Então, juntei as duas coisas e comecei a mostrar meu dia a dia.
Quase não tinha mulher nesse serviço, aí elas ficavam doidas querendo vir, e aí veio uma enxurrada de menina perguntando para mim como é trabalhar na moto, como que fazia e tal”, conta Natasha.
Natasha Mendes compartilha diariamente na internet como é a vida sendo motogirl em Londres Reprodução/TV Globo Hoje, mais de 500 brasileiras participam do grupo criado por Natasha para trocar experiências sobre o trabalho.
Entre elas está Sheyla Martins, de 45 anos, que saiu de Goiás há dois anos. "Foi por necessidade, família, filhos", diz Sheyla.
Motogirls em Londres: brasileiras montam rede de entregadoras e compartilham experiências Reprodução/TV Globo Retina de desafios e resistência Brasileira mostra como é a vida sendo motogirl em Londres; VÍDEO Para sustentar os dois filhos no Brasil e pagar as contas em Londres, Sheyla enfrenta 14 horas em cima de uma moto.
O Profissão Repórter acompanhou ela em um dia de trabalho.
Foram 15 bairros percorridos, 40 entregas e mais de 14 horas de trabalho.
Veja no vídeo acima.
O trabalho de uma motogirl vai além de pilotar.
Sheyla sobe e desce escadas de prédios sem elevador para entregar pedidos. "Perde até o ritmo quando pega uma dessa, ganhando uma mixaria", diz. Brasileira mostra como é a vida sendo motogirl em Londres Reprodução/TV Globo Por cada entrega, Sheyla recebe cerca de R$ 30.
No fim do mês, gasta mais de R$ 3.500 apenas com gasolina e seguro da moto.
Além do esforço físico, encara frio, chuva e horas sem comer.
Brasileira mostra como é a vida sendo motogirl em Londres Reprodução/TV Globo Longe dos filhos Profissão Repórter conta história de brasileira que virou motogirl em Londres Sheyla conta que decidiu deixar o Brasil por condições financeiras.
"Minhas condições profissionais não estavam legais mais e eu não estava conseguindo manter a minha família.
Eu sou pai e mãe", afirma.
Há quase três anos em Londres, divide a casa com quatro imigrantes.
Quase tudo que ganha vai para os filhos no Brasil: Lucas Martins, de 22 anos, e Anna Clara Martins, de 13. "Descobri que a Anna tinha TDAH e dislexia aos 8 anos de idade.
Eu não estava tendo condições de pagar o tratamento da minha filha.
Isso foi um dos motivos que eu decidi vir embora", explica.
Lucas Martins e Anna Clara Martins, filhos de Sheyla Reprodução/TV Globo Sheyla passou mais de dois anos sem ver os filhos.
Em dezembro de 2024, conseguiu juntar dinheiro para reencontrar Lucas.
O momento emocionante foi registrado por uma amiga no aeroporto em Londres (veja imagem abaixo).
Sheyla reencontra filhos após dois anos longe Reprodução/TV Globo Veja a íntegra do programa abaixo: Edição de 04/02/2025 Confira as últimas reportagens do Profissão Repórter: